A vida dorme
acordada além dos
séculos...
Logo ao desabrochar
das alvoradas o
crime se instalou
E ficou patenteada
a difícil e
nobre missão do
amor...
A mentira rola
solene pela transfiguração da
serpente
Que
desencadeia e institui
os alicerces sublimes
da vergonha
Para mais tarde consumar-se a
volúpia do mal
sobre o sangue
inocente...
A iniqüidade campeia
desolando corações imaculados,
A ambição e
o poder fomentam
desastrosas guerras,
O pudor aglutina-se
a um vampirismo
que dilacera
Veredas
intuitivas por onde
o bem poderia
ser edificado...
O tempo que
não adormece segue
fotografando mazelas...
O progresso é
real e constante,
mas a política
dos homens uma
navalha,
Notáveis
inteligências são cerceadas
pelo interesse das malhas
Que usurpam a
misericórdia e semeiam
a semente do
eunuco
A fim de
que o mundo
apenas respire por
embriões caducos!
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