quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Segredos


  um  manancial  de  merenda  acústica
Que  o  ouvido  humano  capta  mesmo  sem  querer,
Na  rua,  nos  bares,  nos  ônibus...   e  diante  da  TV,
É  o  tal  do  fuxico  que  a  nossas  aurículas  cutuca.

Os  mais  variados  temas  bailam  como  informações
E  o  sigilo  alheio  transforma-se  em  manchete  de  rotina.
O  que  era  segredo  veicula-se  em  cada  esquina
E  o  povo  adormece  e  desperta  vivenciando  sensações.

Não    confidência  que  encontre  cofre  seguro
Por  mais  que  o  libido  divulgue  no  escuro
A  notícia  que  deveria  manter-se  entre  sete  chaves...

O  particular  jamais  deve  ser  compartilhado,
É  algo  sublime  que  necessita  de  ser  guardado
A  fim  de  que  não  se  torne  reportagem  e  se  espalhe!

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