segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Paciência


A  modernidade  cativa  doenças  no  seio  do  povo...

O  dia  amanhece  lindo,  mas  logo  anoitece
E  com  as  estrelas  despontam  rituais  de  estresse...

Enfermidade  que  gravita  sobre  o  sensorial  das  pessoas:
É  o  trânsito  caótico,  filas  infindáveis  nos  bancos
E  a  insônia  que  ataca  como  virtuais  saltimbancos...

A  ingerência  do  não  saber  esperar  conquista  a  população
E  até  nas  crianças  percebe-se  o  sobressalto  da  impaciência,
A  falta  de  controle  culmina  num  assédio  à  dependência
E  certas  criaturas  buscam  na  química  mistificar  a  emoção...

A  sensibilidade  dissipou-se  perante  os  desregramentos...
A  paciência    não  é  a  mocinha  que  nina  o  tempo,
Torna-se  enredo  que  historia  a  frugal  fantasia
Que  enlouquece  e  brutaliza  resquícios  de  sentimento
Apodrecido  nos  canaviais  onde  prosperam  patologias!

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