segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tempero Linfático



Conflitos  abastecem  o  mercado  da  hipocrisia
E  a  mentira  se  alastra  onde  a  verdade  repousa,
Debaixo  do  tapete  joga-se  o  lixo  com  a  velha  vassoura
Enquanto  o  mundo  apodrece  eivado  de  fantasias.

Ambientes  ilusórios  camuflam  o  odor  da  realidade
Que  se  acumula  diante  de  um  tela  que  é  fachada,
Microorganismos  se  multiplicam  e  acessam  a  porta  de  entrada
Envenenando  o  pseudo  requinte  da  sustentabilidade.

Tudo  com  macrobiótica,  em  doses  homeopáticas,
Assim  a  vida  mergulha  numa  nebulosidade  linfática
Em  que  a  cura  é  transcendental,  quase  um  sonho...

Sobe-se  em  ladeiras  e  segue-se  em  retas  de  precipícios,
A  queda  é  livre  e  muitos  se  amontoam  em  hospícios
À  espera  do  inconcebível  milagre  do  viver  que  fica  enfadonho! 

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