Talvez eu morra
amanhã...
Não espero muitos
pés em meus
funerais,
Provável que mãos
emprestadas levem-me à
última morada...
Vejo alguns sorrisos
que rendem graças
à minha partida,
Não percebo lágrimas
nisto que nem
é despedida
E ainda ouço
questionarem por que
tanto vivi...
Passo pela vida
é só flechas
chacinam minha dor,
Qualquer
pranto mesmo que
reprimido vem à
tona,
Apenas meus olhos
vertem a decepção
que me desmorona,
Pois a ingrata
existência jamais me
apresentou ao amor...
Lamentos não existem,
somente folguedos persistem...
Sempre fui fantoche
ao invés de
ser amado,
Carcomido
pelo tempo, consignado
entre os devedores,
E agora que
estou espichado, pronto
para ser sepultado
É que se
lembram de que
nunca conheci o
aroma das flores!
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