A vida me
ofende...
O mundo me
é um golpe,
Eu não vivo,
vegeto no galope
Em que as
horas me trituram
a essência
E fazem de
mim um fantoche
do tempo
Como se meu
coração fosse vazio
de sentimento...
Já não posso
sorrir, tenho de
chorar
Pela vergonha de
respirar mais um dia
E confessar que
se não fosse
a fantasia
Quiçá meus olhos
não enxergassem mais o
luar...
O amor já
não ronda minhas
madrugadas,
Ele partiu demente
rumo ao desconhecido
E me largou
carente num convite
às catacumbas,
Pois minhas lágrimas
secaram levadas pela
espuma
Que foi chupada
pela areia de
um universo carcomido!
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