segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Tempero Natural



Ao  cair  da  tarde  o  sol  se  esconde
E  os  pássaros  cantam  buscando  o  pernoite,
O  vento  sibila  em  meus  ouvidos  sutis  açoites,
Borboletas  e  pirilampos  voam  atrás  dos  montes.

Mariposas  de  todos  os  matizes  enfeitam  a  paisagem
E  num  excepcional  colorido  sob  o  brilho  dos  vaga-lumes
A  noite  estende  no  deserto  a  calmaria  de  um  negrume
Que  traz  ao  espírito  uma  divina  e  sacrossanta  mensagem.

Na  paz  interior    o  excelso  sorriso  que  encanta
Associado  à  brisa  que  treme  de  leve  os  galhos  das plantas
Como  se  na  noite  a  natureza  estivesse  em  prece...

Não    lágrimas  no  olhar  que  exulta  a  felicidade,
  um  tempero  místico  que  contempla  a  universalidade
Do  êxtase  de  um  sono  que  despertado  novamente  adormece!


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