Olho-te  desolado,
Olhas-me  sem  controle,
Porque  sabes  que 
te  amo!
Minha  mão  toca 
a  tua
E  diante  de 
tua  pele  que 
sua
Imagino 
compor  meus  planos...
Até  quando  sofrerei 
esta  desdita?
Já  não  suporto 
a  distância  que 
nos  separa,
Face  a  face 
este  amor  nos 
encara...
Como  me  torturam 
os  engenhos  desta 
vida!
Vou  romper  estas 
grades  de  solidão
E  beijar-te  até 
a  consumação  dos 
séculos...
Tudo  em  ti 
me  assanha  e 
me  esfarelo
Para  que  compreendas 
que  é  só 
teu  meu  coração!
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