sábado, 17 de novembro de 2012

Confidências



Olho-te  desolado,
Olhas-me  sem  controle,
Porque  sabes  que  te  amo!

Minha  mão  toca  a  tua
E  diante  de  tua  pele  que  sua
Imagino  compor  meus  planos...

Até  quando  sofrerei  esta  desdita?
  não  suporto  a  distância  que  nos  separa,
Face  a  face  este  amor  nos  encara...
Como  me  torturam  os  engenhos  desta  vida!

Vou  romper  estas  grades  de  solidão
E  beijar-te  até  a  consumação  dos  séculos...
Tudo  em  ti  me  assanha  e  me  esfarelo
Para  que  compreendas  que  é    teu  meu  coração!

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