domingo, 25 de novembro de 2012

Onde há luz, há esperança...



Tenta-se  equacionar  os  despautérios  da  hipocrisia

Onde  rechonchudos  hiatos  da  verdade  deveriam  reinar,
Mas  a  mentira  é  maliciosa  e  travessa  e  diz  bom  dia

A  um  cenário  de  aparências  que  não  é  altar
E,  sim,  uma  assembleia  de  engodos  que  busca  engordar
Os  cofres  da  ingenuidade  com  raciocínios  da  utopia...

O  pudor    caiu  da  plataforma  e  dorme  na  lama
Onde  não  tem  sonhos,  porém  intensos  pesadelos
Em  que  a  vergonha  desfila  entre  faustosos  modelos
Diante  de  uma  plateia  anestesiada  pela  ignóbil  dama...

A  razão  se  rende  aos  ensaios  esporádicos  da  esperança,
Contudo  os  vícios  vencem  aos  hábitos  do  bom-senso
E  travestem  a  inocência  com  o  manto  da  incredulidade...
  no  fundo  do  poço  uma  luz  pisca  com  forte  animosidade
E  conclama  aos  andarilhos  da  noite  que  lutem  com  engajamento!     

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