Tenta-se
equacionar os despautérios
da hipocrisia
Onde
rechonchudos hiatos da
verdade deveriam reinar,
Mas a mentira
é maliciosa e
travessa e diz
bom dia
A um cenário
de aparências que
não é altar
E, sim, uma assembleia de
engodos que busca engordar
Os cofres da
ingenuidade com raciocínios
da utopia...
O pudor já
caiu da plataforma
e dorme na
lama
Onde não tem
sonhos, porém intensos
pesadelos
Em que a
vergonha desfila entre
faustosos modelos
Diante de uma plateia anestesiada
pela ignóbil dama...
A razão se
rende aos ensaios
esporádicos da esperança,
Contudo os vícios
vencem aos hábitos
do bom-senso
E travestem a inocência com
o manto da
incredulidade...
Lá no fundo
do poço uma
luz pisca com
forte animosidade
E conclama aos
andarilhos da noite
que lutem com
engajamento!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.