Leio  nas  linhas 
de  tuas  mãos
Venturas  que  afogaste 
nas  águas  da 
vida,
Vertentes  de  fantasias 
assaz  reprimidas
Clamam  porque  vazio 
deixaste  o  coração.
Caminhos 
sinuosos  desvirtuaram  ideias
Sufocando  em  ti 
mananciais  de  sentimentos,
Agora  buscas  ressuscitar 
pretéritos  pensamentos
Que  jazem  obscurecidos 
vaticinados  em  assembleias.
Fulgurante 
passado  dorme  triste 
e  morto
Sonegado  por  lembranças 
que  partiram  sem 
porto
Em  um  declive 
cujo  destino  é 
a  solidão...
O  tempo  é 
deveras  linear,  não 
faz  curvas,
O  que  se 
perdeu  navega  em 
águas  turvas
E  só  te 
resta  despertar  na 
penumbra  da  escuridão!  
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