sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Espinhos Selvagens



Eu  amo,  amo...  amo  muito!
Mas  sou  vítima  do  terrível  silêncio
Que  ensurdece  os  tímpanos  da  madrugada...

Eu  choro,  choro...   choro  muito!
E  minhas  lágrimas  vagueiam  em  meu  corpo
Ciceronando  o  coração  perdido  nos  lamaçais  das  estradas...

Eu  sofro,  sofro...  sofro  muito!
E  os  ventos  da  noite  sufocam  minha  voz
Para  que  no  despertar  o  amor  em  mim  seja  mais  nada...

Eu  quero,  quero...  quero  muito!
Correr  alucinado  pelas  veredas  que  mapeiam  o  tempo
E  me  deixar  abraçar  pelas  fontes  de  fictícia  alvorada...

Cansado  hei  de  prantear  um  destino  sem  sedução
E  perecer  perfurado  pelos  espinhos  da  própria  emoção!

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