Eu amo, amo...
amo muito!
Mas sou vítima
do terrível silêncio
Que ensurdece os
tímpanos da madrugada...
Eu choro, choro...
choro muito!
E minhas lágrimas
vagueiam em meu
corpo
Ciceronando o coração
perdido nos lamaçais
das estradas...
Eu sofro, sofro...
sofro muito!
E os ventos
da noite sufocam
minha voz
Para que no
despertar o amor
em mim seja
mais nada...
Eu quero, quero...
quero muito!
Correr
alucinado pelas veredas
que mapeiam o
tempo
E me deixar
abraçar pelas fontes
de fictícia alvorada...
Cansado hei de
prantear um destino
sem sedução
E perecer perfurado
pelos espinhos da
própria emoção!
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