Toma do leme,
guia teu barco,
Pela relva tenho
a companhia da
solidão
Onde não há
torvelinhos que parecem
alçapão
Nem recursos de
sobrevivência que são
parcos.
Busca do horizonte
o que a
vista não alcança,
Através da paisagem
hei de encontrar
o mundo novo
Isento dos enlevos
passionais e do
olhar do povo
E sem submergir-me
ao desvario das
águas que encanta.
Navega pelo silêncio
marinho da consciência
deserta,
Nos cascalhos em
que piso a
natureza desperta
E me faz
cantar um hino
de sentimento saudosista...
Mergulha
perante o sol
que te joga
na areia,
Meus passos estão
carentes do amor
que incendeia
E me faz
palpitar um coração
delinqüente e malabarista!
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