Rasga-se  o  véu 
da  madrugada,
Relâmpagos 
acariciam  nuvens  carregadas
Que  desabam  sobre 
utópicas  paisagens
Espelhos 
d’água  que  são 
alegóricas  miragens.
No  assobio  dos 
ventos  ciclones  varrem 
o  espaço
Da  tempestade  que 
fomenta  a  ternura 
do  abraço,
Nas  espessas  gotas 
que  caem  com  as 
trovoadas
O  medo  encardido 
se  protege  da 
noite  violentada.
Sussurros 
sutis  partem  o 
silêncio  que  predomina
No  vácuo  da 
escuridão  que  contém 
uma  usina
Onde 
sentimentos  são  industrializados  para  a  vida...
O  tempo  não 
arrefece  o  frio 
entrecruzado  com  a 
solidão,
A  água  do 
olhar  inunda  de 
melancolia  o  infeliz 
coração
Em  cujo  solo 
jazem  os  cobertores 
da  agonia  sentida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.