Pôr no travesseiro
a cabeça intacta
Perante os torvelinhos
da vida moderna
É obra de
arte que põe
em alerta
Mistérios
esdrúxulos que sempre
maltratam.
O homem sobrevive
na selva de
pedra,
Compartilha o sono
com angústias do
mundo,
Os sonhos não
são fantasias, são
vagabundos
Que transformam
realidade em campos
de guerra.
Dormir é paradoxo
da existência aflita,
Na verdade ninguém
dorme, mas se
agita
E se contrai
enfermidades do efêmero
fim...
A vigília é
o repouso que
o viver imputa,
Barbáries assinalam o
caráter de uma
conduta
Que lava o
solo onde descansavam
os querubins!
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