As palavras são
afluentes do meu
pensamento,
Desnudam-me o íntimo
e expõem meu
saber,
Coringas que me
divertem e me
fazem conceber
Que no rol
das fantasias há
dor, não deslumbramento.
As palavras são
cicerones dos meus
planos,
Uma
fotossíntese que harmoniza
o enleio semântico,
Se mal dispostas
produzem exacerbado pânico
Diante de uma
realidade consumidora de
danos...
As palavras se
revestem da astúcia
de quem as
utiliza,
Rompem
sigilos na tempestade,
adormecem na brisa
E são responsáveis
pela proliferação do
mal e do
bem...
As palavras concretizam
ideais, mas são
fantoches
Manipulados
deliberadamente para darem
o toque
De uma natureza
obscura e nem
sempre é o que convém!
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