Morro
fomentado pelo teu
desprezo
E no sono
eterno não há
sonhos a bailar,
Há cinzas que
o vento sopra
no ar
E o húmus onde
brotam de remorso
teus desejos.
Sobre minha vertente
cadavérica há olhos
frios
Que de mim
se despedem fixos
e soturnos,
Não há ranger
de dentes nem
lágrimas sobre o sepulcro,
Apenas o silêncio
fúnebre de um
momento vadio.
Na marcha alegórica
afinal tua emoção
vem a desterro
Sazonada pela incompetente
saudade vinda do
concerto
De uma melodia
que toca solidão
em seus versos...
Uma brisa desvenda
em teu rosto
o arrependimento
De não te
haver conjugado a
mim o sentimento
Nem de beijar-me
o esquife onde
meus olhos estão
imersos!
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