Mente  que  não 
raciocina,
Corpo  que  não 
trabalha,
Diante  da  vida  joga-se  a 
toalha
E  fecha-se  então 
a  oficina.
Doença 
maldita  do  corpo 
são
Que  emperra  o 
deslumbrar  da  existência,
Exato 
veredito  de  uma  inconsequência
Que  alimenta  os 
átomos  da  decepção.
A  traça  corrói 
sintomas  de  aspiração,
O  sonho  é 
a  delinquência  de 
um  intrujão
Que  brota  num 
oásis  que  não 
se  dissipa...
Adormece-se 
em  almofadas  de 
berço  esplêndido,
Nada  se  atreve 
a  transformar  esse 
ignóbil  compêndio
Que  contém  os 
alicerces  diagnosticados  como 
preguiça!
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