Sozinho por uma
longa e deserta
estrada
A contemplar minúcias
de um passado
que foi
Cremado pelo tempo
que afogou o
depois
Na lama pérfida
de uma modernidade
alienada.
Espinhos que não
ferem enfeitam a
vereda solitária
Onde um só
oásis não existe
para celebrar vida,
Tudo é poeira
que o vento
sopra e que
não se destila
Porque o espaço
é câmara ardente
da visão mortuária.
Vácuo em que
o eco não
produz ressonância
Diante do silêncio
mórbido que é
dissonância
Das
intempéries onde a
barbárie é a
anfitriã...
Aridez
desnutrida assinala uma
natureza morta
Em que a
saudade foi rebocada
pelo nada que
deporta
Qualquer
vestígio que ressuscite
uma sensibilidade louçã!
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