Chove sobre a
relva que enfeita
o jardim
E o mundo
silencia, já não
zomba de mim
Devido ao frio
que o faz
aboletar-se dentro do
casaco...
Gotas
intermitentes perfuram sensível
nostalgia
E me acabrunho
perante o torpedo
da agonia
Que me assanha
a volúpia de
um carinho qualquer...
Em meus olhos
o viço se
estampa numa sensibilidade
de desejos
E um tremor
afrodisíaco faz-me sonhar
com os beijos
Que valsam em
meus lábios sequiosos
da ternura
De um corpo
rebelde que me
ama sob a
orgia da chuva!
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