É possível conspirar-se
contra si mesmo?
Na natureza íntima
do homem há
um balaio de
sensações
Que se deprimem
mediante as emoções
da natureza externa...
O ser humano
sonha na edificação
do seu destino
E se apega
a um rastro
de esperança para
concretizá-lo,
Mas as intempéries
do cotidiano soterram
as possibilidades...
Usa-se,
então, o freio
de mão e
afogam-se os sonhos
Numa
conspiração voluntária para
adequar-se à realidade,
Recalque que manipula
ingredientes que dissipam
a felicidade
Abortando
planos que deixam
o indivíduo macambúzio
e tristonho...
O pensamento se
acopla a um
viés maltrapilho da
consciência...
A criatura torna-se
fantoche da existência
medíocre e aparente,
No bojo do
seu âmago há
uma insatisfação que
é indigente,
Pois
curtir-se um devaneio
é plataforma de
um contratempo
Que na modernidade
das horas fere
os costumes e
o bom-senso!
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