Insensatez!
Premeditaste
minha desgraça,
Meu pranto teu
riso não abraça,
Hediondo
cinismo esta tua
estupidez!
Tenho fome...
Não durmo com
a barriga vazia,
Enquanto
tramavas, teus olhos
luziam
De maldade pelo
infortúnio de um
homem!
Anoitecia...
Planos
maquiavélicos adormeceram tua
razão,
Apunhalaste
de sede doce
e ingênuo coração
Transformando
o alimento em
adereços de fantasia!
Chove...
O dia é
eterna e temida
penumbra,
Sinto meu corpo
carcomido dentro da
catacumba
Esfacelado
pela dor que
não te comove!
Choro...
Tua
sensibilidade é a
indiferença
Que marca teu
caráter em desavença
Perante uma personalidade
repleta de dolo!
Grito...
Para que recebas
do Alto a
justiça
E anule em
ti tua vida
postiça
Assassinando
a peçonha do falso mito!
Destino...
É negro como
o porvir em
que trilhas,
Em teu ventre
a lua não
é filha,
Pois os males
são teu muro
de arrimo!
Luto!
Para quem desdenha
a vida cultivando
dor,
Para quem trapaceia
a lei do
amor
E vive saboreando
os bacanais do
futuro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.