Dor 
alucinante  na  alma 
que  chora
O  eclipsar  moribundo 
da  paixão  voraz,
No  anoitecer  da 
saudade  o  viço 
implora
Que  a  solidão 
alimente  na  moldura 
os ancestrais
A  fim  de 
que  o  medo  adormeça  filetes 
sensitivos...
Na  atmosfera  que 
congela  partículas  caídas 
no  chão
Não  há  ondas 
de  energia  que 
possam  deter  aperitivos
Sonhados 
pelos  desejos  secretos 
do  coração...
A  avalanche  sentimental 
circula  num  raio 
largo
E  fornece  a 
impressão  de  que 
o  sonho  é  pesado  fardo! 
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