CRÔNICA  
 
 
Às vezes me debruço sobre a semântica da língua portuguesa buscando
 compreender um emaranhado de palavras que se distinguem entre si apenas
 com a  mudança de gênero. Será que tais vocábulos têm uma mesma origem?
 a mesma  raiz?  
      São inúmeros esses casos, senão vejamos nos exemplos expostos abaixo:
 1) O LAUDO médico foi impresso em várias LAUDAS.
 2) Debaixo  do  POSTE  como  várias  POSTAS  de  salmão.
 3) O TRAÇO que fiz no papel foi roído pelas TRAÇAS.
 4) Compro lençóis BARATOS porque em casa há muitas BARATAS.
 5) O PRATO em que como não é de PRATA.
 6) Bebo vinho TINTO, mas a TINTA da sala não me agrada.
 7) Ele tem QUADROS bonitos na parede e vive na QUADRA 5 da rua onde mora.
 8) O COBRE é um elemento químico, porém a COBRA pode apresentar peçonha.
 9) Naquele BECO estreito roubaram minha BECA.
 10) Gosto de assistir a filmes de ZORRO, mas a vida está uma intensa ZORRA.
      Etc., etc., etc....
      Não posso explicitar com exatidão se tal  fenômeno  é  uma  
riqueza ou pobreza  do idioma. A verdade é que estamos diante de casos 
diversos,  que não são  raros e que confundem àqueles que estudam e 
pesquisam a língua em seu manancial  primário. Por mais que me dedique à
 análise diacrônica, não encontro respostas plausíveis, nem resultados 
convincentes. Não sei, porém há uma possibilidade de o  intuitivo 
mostrar a forma masculina como a origem primeira e, por extensão  
semântica e contribuição popular, o fenômeno se haver entrelaçado ao 
léxico. Isso é  apenas uma hipótese, pois, não tenho coragem transformar
 tal afirmação em tese, é deveras perigoso arriscar-se numa opinião sem 
apresentar provas concretas.
      Fica-se à espera de que algum 
outro estudioso e curioso manifeste seu ponto de  vista, por enquanto 
vou amargando essa dúvida que corrói meus brios de professor  e 
propagandista da língua portuguesa.
CRÔNICA  
 
Às vezes me debruço sobre a semântica da língua portuguesa buscando
compreender um emaranhado de palavras que se distinguem entre si apenas com a mudança de gênero. Será que tais vocábulos têm uma mesma origem? a mesma raiz?
São inúmeros esses casos, senão vejamos nos exemplos expostos abaixo:
1) O LAUDO médico foi impresso em várias LAUDAS.
2) Debaixo do POSTE como várias POSTAS de salmão.
3) O TRAÇO que fiz no papel foi roído pelas TRAÇAS.
4) Compro lençóis BARATOS porque em casa há muitas BARATAS.
5) O PRATO em que como não é de PRATA.
6) Bebo vinho TINTO, mas a TINTA da sala não me agrada.
7) Ele tem QUADROS bonitos na parede e vive na QUADRA 5 da rua onde mora.
8) O COBRE é um elemento químico, porém a COBRA pode apresentar peçonha.
9) Naquele BECO estreito roubaram minha BECA.
10) Gosto de assistir a filmes de ZORRO, mas a vida está uma intensa ZORRA.
Etc., etc., etc....
Não posso explicitar com exatidão se tal fenômeno é uma riqueza ou pobreza do idioma. A verdade é que estamos diante de casos diversos, que não são raros e que confundem àqueles que estudam e pesquisam a língua em seu manancial primário. Por mais que me dedique à análise diacrônica, não encontro respostas plausíveis, nem resultados convincentes. Não sei, porém há uma possibilidade de o intuitivo mostrar a forma masculina como a origem primeira e, por extensão semântica e contribuição popular, o fenômeno se haver entrelaçado ao léxico. Isso é apenas uma hipótese, pois, não tenho coragem transformar tal afirmação em tese, é deveras perigoso arriscar-se numa opinião sem apresentar provas concretas.
Fica-se à espera de que algum outro estudioso e curioso manifeste seu ponto de vista, por enquanto vou amargando essa dúvida que corrói meus brios de professor e propagandista da língua portuguesa.
compreender um emaranhado de palavras que se distinguem entre si apenas com a mudança de gênero. Será que tais vocábulos têm uma mesma origem? a mesma raiz?
São inúmeros esses casos, senão vejamos nos exemplos expostos abaixo:
1) O LAUDO médico foi impresso em várias LAUDAS.
2) Debaixo do POSTE como várias POSTAS de salmão.
3) O TRAÇO que fiz no papel foi roído pelas TRAÇAS.
4) Compro lençóis BARATOS porque em casa há muitas BARATAS.
5) O PRATO em que como não é de PRATA.
6) Bebo vinho TINTO, mas a TINTA da sala não me agrada.
7) Ele tem QUADROS bonitos na parede e vive na QUADRA 5 da rua onde mora.
8) O COBRE é um elemento químico, porém a COBRA pode apresentar peçonha.
9) Naquele BECO estreito roubaram minha BECA.
10) Gosto de assistir a filmes de ZORRO, mas a vida está uma intensa ZORRA.
Etc., etc., etc....
Não posso explicitar com exatidão se tal fenômeno é uma riqueza ou pobreza do idioma. A verdade é que estamos diante de casos diversos, que não são raros e que confundem àqueles que estudam e pesquisam a língua em seu manancial primário. Por mais que me dedique à análise diacrônica, não encontro respostas plausíveis, nem resultados convincentes. Não sei, porém há uma possibilidade de o intuitivo mostrar a forma masculina como a origem primeira e, por extensão semântica e contribuição popular, o fenômeno se haver entrelaçado ao léxico. Isso é apenas uma hipótese, pois, não tenho coragem transformar tal afirmação em tese, é deveras perigoso arriscar-se numa opinião sem apresentar provas concretas.
Fica-se à espera de que algum outro estudioso e curioso manifeste seu ponto de vista, por enquanto vou amargando essa dúvida que corrói meus brios de professor e propagandista da língua portuguesa.
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