Diante de mim
o amor é
anônimo,
Amo a uma
moldura sem retrato,
Sentimento
vazio partido em
retalhos
Desalinhados
numa estrada sem
fenômenos.
No mormaço de
um sol carente
de fotografia
As imagens refletem
a umidade do
que seria calor,
No filete das
sensações nasce esdrúxula
flor
Adubada por uma
fotossíntese eivada de
nostalgia.
Simbiose
amorfa deixa reprimido
o coração
Que bate na
cadência do tique-taque
do relógio,
Espessas
nuvens desatam o
nó dum desejo
simplório
Que é o
explodir de uma
camuflada e ardente
paixão.
Se o filme
não revela a
face do porta-retrato,
O pensamento desenha
o rosto do
ente bem-amado!
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