Estou me afogando
no mar da
consciência...
Grito dentro de
mim me pedindo
socorro
E num turbilhão
de energia quase
morro
Soterrado
pelo silêncio das
vagas suaves...
Nas dunas de
lágrimas aterrissam aeronaves
Que salpicam sentimentos
esquecidos de outrora...
Ventos
aeróbicos se curvam
diante do aroma
De uma espuma
de sangue jogada
no ar
E que descreve
numa parábola o
que é amar
Sem que se
permita que a
paixão entre em
coma...
Numa
tempestade de reminiscências o
coração delira...
É o amor
ressurgindo das cinzas
do tempo
Remoçado
pelos loiros de
uma esperança infinita
Que dissipa no
éter todos os
contratempos
Que o fizeram
adormecer no vácuo
de uma cripta!
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