Há uma flor
que enfeitiça meu
olfato,
Flor de forma
humana que meu
sensitivo respira,
Mas sou meio
sem jeito, meio
caipira
E em meu
íntimo percebo que
sou meio insensato.
Insensatez
que deixa seco
e sem vida
meu jardim,
Por isso na
falta de adubo
a flor viça
e morre,
É que sou
meio grotesco, um
matuto meio mole,
Cético
perante a corte
que a flor
faz a mim.
Nos vasos que
rodeiam meu corpo
a flor está
murcha,
Agora
necessito de regar
meus canteiros com
fortes duchas
A fim de
que o aroma
floral volte a
me enfeitiçar...
Tanto
persevero que ressuscito
o sorriso da
flor
Que adubada com
carinho confessa-me seu
amor
E meu coração
pulsa numa ânsia
tresloucada de amar!
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