O riso e
o choro são
ingredientes da existência...
Os dois lados
são parceiros e
análogos,
Adotam a filosofia
do emocionar...
O riso
paradoxalmente pode constituir
tristeza
E o choro
representar um contentamento
profundo
Diante das incertezas
que governam o
mundo...
Rir e chorar
podem parecer levianos
E circulam circunstâncias imprevistas
Que
usualmente não estão
ao alcance da
vista
E que provocam o
cômico e os
desenganos...
Sofrer
sorrindo é estranho
e meio louco...
Brincar
chorando é transversalmente esquisito,
Diante dessas aparências
nada é infinito
E pode transmutar
rápido ou aos poucos
Porque na antítese
da vida o
que vale são os
anos...
( Poema
publicado em meu
livro SEARA DE RITMOS,
Paco Editorial,
Jundiaí, São Paulo, 2011,
1ª. edição )
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