Teus olhos me
vasculham sem piscar
E me sinto
desnudo e cabisbaixo
de vergonha,
Busco
esconder-me na timidez
que me assanha
E gozo da
ventura de ser
o escolhido por
teu olhar.
Tuas mãos me
desabotoam cinicamente
E deixam cair
no chão vestes
de suor frio,
Tesão alucinante faz-me
delirar de arrepio
E me entrego
seduzido por teu
ato inconsequente.
Passeias
indelével sobre meu
corpo tonto
Em carícias que
exploram ponto a
ponto
As estradas secretas
de um trânsito
livre...
Nesta invasão de
privacidade me delicio
E me permito
dialogar na evasão
do teu cio
Com a espuma
que se quebra
nas rochas do
meu alvitre!
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