Perco-me 
diante  dos  ritos
Que  enganam  as 
horas
E  no  tempo 
vão  embora
Deixando 
rastros  na  consciência...
A  vida  é 
rotina
Embutida  em  rituais
Que  mistificam  ancestrais
Mortos  no  descrédito...
Nada  se  renova,
Nada  é  inédito,
Tudo  me  parece 
patético...
Dolo  da  existência?
Não!  Culpa  dos 
homens
Que  andam  em 
marcha  ré!
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