O JURAMENTO
CAPÍTULO VII
EPÍLOGO
VII
Eduardo, meses depois, precisou ir ao banco afim de resolver um longo
financiamento que estava a fazer visando à compra de uma fazenda. Tudo
certo, Eduardo agradeceu a gentileza do atendimento beijando respeitosa-
mente as mãos da secretária da gerência, Srta. Norma.
- Obrigado
por tudo, Srta. Norma. Gostaria que esse agradecimento fosse um pouco
mais longo. Não aceitaria jantar em minha companhia esta noite, isto se
não tiver compromisso?
- Oh, Dr. Eduardo! Claro que não tenho compromisso. Aceito sim, é uma honra...
E Eduardo e Norma saíram outras vezes, até que Eduardo propôs-lhe casamento...
- Não posso lhe dizer que a amo, Norma...No entanto, é uma bela moça,
tem bons antecedentes, é educada, meiga, gosta de crianças... poderei
vir a amá-la um dia, quem o sabe?
Norma estava feliz. Seus longos cabelos loiros, cacheados, faziam Eduardo lembrar um pouco Alice...
- Aceito seu pedido, Eduardo. Eu o amo e tudo farei para fazer você e
sua família felizes. Não vou exigir que me ame tão cedo. Você tem sido
uma cavalheiro, conheço bem sua história e vou respeitá-lo acima de
tudo...
E um longo beijo selou para sempre esta união... sem juramentos!
FIM
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