As flores enfeitam
de alegria
Os canteiros ressabiados
da vida,
Roseirais
tímidos em contrapartida
Norteiam os olfatos
de fantasia...
Perfume que é
incenso às mazelas
Que tornam
o viver hediondo
curtume,
Anfiteatro
que cultua nefastos
costumes
É este mundo
que cobre de
esterco suas passarelas...
No aroma dos
jardins encontra-se a
saída
Que dissipa miasmas
da existência comprometida,
Mas ainda repleta
de lumes no
fundo do beco...
Regue-se a esperança
da plateia que
espera
O antídoto que
feneça o burburinho
das feras
Para que no
grito umedeça-se o
que está seco!
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