Papeis
abarrotam minha mesa,
O olfato da
cadeira conhece meu
cheiro,
Aí me debruço
durante horas o
dia inteiro
A massagear uma
criatividade que é
minha fortaleza.
As palavras pululam
atônitas em meu
cérebro,
Elas querem que
eu as use
na confecção de
um enredo,
Convido-as a silenciarem
porque ainda é
segredo
O que manipulo
na mente do
meu agitado intelecto.
Eis uma atividade
em que matéria-prima
é fartura,
Por isso é
mister selecionar cuidadosamente a
candidatura
Do tema para
que seja adequado
o sincero ponto
de vista...
Em prosa ou
em verso o
ato de escrever
é uma vaidade
Que sacia fome
e sede como
uma básica necessidade
De ser da
vida,
sem soberba, eficiente
propagandista
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