Relâmpagos e trovões
maltratam a noite
E me trazem
na tempestade vendavais
e açoites
Que solapam em
mim ingredientes de
amargura...
Um tenaz frio
vagueia tonto e
satisfeito
Causando-me
calafrios, congelando-me o
peito,
Deixando-me a mercê
em um tronco
de ditadura...
Atrofiada
liberdade reina durante
o dia
E na madrugada
faz conluio com
o tempo,
Nos ciclones que
temperam meu temperamento
Tento
embrenhar-me e escapar
na brisa da
alforria...
Na lama que
encobre solstícios de
prazer
Há um vácuo
empedernido em linha
de confronto,
Se na vida
há bons e
maus mundos em
cada ponto,
Hoje, ser feliz,
é tudo o
que me cabe
ser!
Poema de Ivan
Melo e Lucas
Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.