segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Bahia, Celeiro de Cultura


 
Roteiro  de  grandes  nomes  em  sua  vitrine
Graças  à  semeadura  do  solo  fértil  e  produtivo,
Vasta  colheita  de  gênios  que  a  literatura  imprime,
Tear  onde  a  criatividade  tem  sublimes  donativos.

Nobres  artistas  desfilam  na  fecundidade  do  talento
Obras  insignes  onde  caminharam  Castro  e  Amado,
Germina-se  no  dia  a  dia  a  expressão  do  pensamento
Que  traz  na  liberdade  a  areia  social  para  todos  os  lados.

Século  vinte  de  autêntico  e  primoroso  regionalismo,
Crianças  carentes  veem-se  donas  das  ruas  de  Salvador,
Na  coragem  de  Pedro  Bala  enfoca-se  todo  o  escapismo
E  a  tenaz  rebeldia  de  moleques  vítimas  do  desamor.

  obras  onde  se  pinta  um  painel  da  cultura
Em  que  o  homem  mergulha  ancorado  à  sua  nau,
Desbrava-se  toda  uma  trajetória  de  riqueza  e  aventura
Por  onde  suntuosamente  Jorge  consagra  o  Ciclo  do  Cacau.

Castro  cantou  a  liberdade,  Amado  fincou  raízes
Da  filosofia  africana  vivenciada  pelos  costumes  dos  escravos,
Conteúdo  religioso  camuflado  na  senzala  dos  infelizes
Que  traça  na  modernidade  de  hoje  um  vigor  acentuado.

Relíquia  que  perlustrou  a  clandestinidade  do  vermelho,
Torna-se  a  referência  de  uma  imortalidade  que  é  espelho!

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