Eu  sou  deveras 
finito
E  minha  consciência 
imortal,
A  arte  é, 
sim,  infinitesimal
E  a  poesia 
retrata  meu  psíquico.
Desabrocha-me 
nas  linhas  que 
escrevo
Uma 
inspiração  que  transcende 
meu  intelecto,
Por  isso  ouço 
quando  estou  bem 
quieto,
De  dentro  de 
mim,  propostas  de 
enlevo.
As  palavras  chegam-me 
em  cadeia  psicossomática
E  as  alinho 
de  acordo  com 
minha  gramática
Arrebentando 
regras  para  não 
ficar  bitolado...
A . semântica 
depura  arraigados  neologismos,
Os  arcaísmos  são 
soterrados  por  preceitos 
do  empirismo
E  pelo  ecumenismo 
científico  do  conhecimento 
abstrato!
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