Debruço-me
sobre meus alfarrábios
E escrevo notas
que são meu
mundo,
Solidão e morte
me vampirizam até
que vislumbro
Vulcões de saudades
navegando entre corsários.
Percebo
silhuetas que pranteiam
suas dores
Afogadas no istmo
de delinqüentes sentimentos,
Ousadas
lágrimas secam com
a ternura dos
ventos
E deixam árido
o solo onde
se cultivam os
amores.
As palavras tecidas
no papel tornam-se
movediças
E sucumbem perante
o enlevo de
expressões castiças
Que,
vinculadas ao tempo,
borram-se de nostalgia...
No cemitério das
recordações destacam-se várias
nascentes
Em cuja correnteza
evapora-se o burburinho
das gentes
Que perece atrofiado
nos enxames de
minha fantasia!
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