( Homenagem a Mandela )
De repente o
dia nublou-se e
ficou azedo...
Entre as nuvens,
lágrimas dos astros
em despedida
De uma estrela
que despencou e
tombou sem vida
No chão de uma
humanidade que
jamais olvidará sua
cor...
Ao longo dos
anos seu brilho cintilou
perante injustiças
E transformou em
um povo a
etnia duma existência
postiça,
Lapidando as razões
com sua voz
altruísta e repleta
de amor...
O cárcere amamentou
em si a
fecundidade de sublimes
ideais
E a liberdade do
pensar trouxe-lhe a
vitória sobre esdrúxulos
tribunais
Que faziam do
Apartheid um sistema
de pânico e
de terror...
Na igualdade entre
os indivíduos o
mundo não se
despedaça,
Harmonia e bem-querer
deve ser o vínculo
entre as raças
E na educação
o ponto de
partida para que
se obtenha progresso...
Do seu juízo
que fique o
exemplo para muitas
lateralidades
Dum universo que
precisa redimir-se, modificar-se,
rumo à eternidad
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