Identidade:
conceito do juízo
que se faz
do cidadão...
Há pessoas que
atrofiam o índice
da personalidade
E mergulham em
águas turvas que
ferem o pudor
social...
Os rios do cotidiano não
são mansos, esbravejam
crueldade
E em pontos
estratégicos montam-se oficinas
do vício
Que aliciam de
forma predatória consciências
imaturas...
Precipícios
são negros, os
vendavais hediondos e
inumanos,
Caos
personificados sobre vertentes
que destilam pandemônios...
Quem trafica pactua
sorrateiramente com os
demônios
E edifica mausoléus
de sincretismos homicidas
e profanos.
A droga é
imoral... É vilipêndio para
os bons costumes...
Quem a consome
renega o universo,
vegeta num submundo
Onde o caráter
se desintegra e
o nome se
torna rabisco imundo
De uma individualidade em
cuja inteligência os
miolos gangrenam
E se entulham
nas esquinas para
serem pastos de
coleta de lixo!
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