sábado, 7 de dezembro de 2013

Confronto de Contrastes



Na  nave  o  ar  incensa
A  respiração  do  penitente
Que  ali  chega  trôpego,  demente,
Em  busca  de  religiosidade  intensa.

O  silêncio  pede  concentração
No  diálogo  íntimo  com  a  prece
Que  inspira  a  lágrima  que  padece
Numa  atmosfera  repleta  de  emoção.

Ligação  extrema  no  êxtase  acaricia
A    arraigada  daquele  momento,
Pois,  fora  dali,  é  outro  o  sentimento...

Contrastes  fazem  da  religião  alegoria
E  a  brisa  que  sopra  sobre  mistérios
Desnuda  a  face  oculta  do  que  parecia  sério!

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