quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Limites



Meus  sonhos  ultrapassam  todos  os  limites
Do  querer,  do  sentir,  do  ver,  do  deleite...
Como  poeta  sou  deveras  pegajoso,  sou  azeite
E  a  inspiração  respeita  meu  senso  de  alvitre.

Para  conhecer-se  o  mundo  é  necessário  o  devaneio,
O  orbe  pode  rebolar  conforme  dirigida  vontade,
Basta  conciliar  o  pensamento  à  intrínseca  faculdade
Que  coordena  de  forma  singular  qualquer  anseio.

Não  é  a  vida  que  repõe  o  que  se  haja  perdido,
É  a  sensibilidade  que  atua  no  astral  metafísico
E  o  que  parece  oculto  mostrar-se-á   presente...

Tem-se    uma  rotina  obscurecida  pelo  tempo,
Mas  o  poeta  é  monsenhor  da  vitrine  do sentimento
E,  através  da  palavra,  diviniza  o  sonho  delinquente!


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