Sob dantescos mistérios
a vida se
insinua...
O dia, o princípio; a
noite, o epílogo
Das horas que
convivem em silêncio
comigo
Em meio à
magia dos enigmas
que se perpetuam.
Céu e inferno:
extremos cabíveis das
alvoradas,
Dentre essas concepções
antagônicas o pensamento
adoece,
São antíteses em
cujas reflexões fomenta-se
um estresse
Que se torna
paradoxo perante a
possibilidade do nada.
O raciocínio não
se intimida diante
de excelsos segredos,
A sapiência humana
é matuta para
desvendar tais novelos,
Pois o que
transcende o conhecimento
fica sem resposta...
O mar revolto
joga as ondas
contra as pedras,
As incertezas apenas
são juízos ou
pseudo quimeras,
Melhor,
então, estar do
que ser, assim
a loucura não
encosta!
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