domingo, 22 de dezembro de 2013

Extremos



Sob  dantescos  mistérios  a  vida  se  insinua...
O  dia,  o  princípio;  a  noite,  o  epílogo
Das  horas  que  convivem  em  silêncio  comigo
Em  meio  à  magia  dos  enigmas  que  se  perpetuam.

Céu  e  inferno:  extremos  cabíveis  das  alvoradas,
Dentre  essas  concepções  antagônicas  o  pensamento  adoece,
São  antíteses  em  cujas  reflexões  fomenta-se  um  estresse
Que  se  torna  paradoxo  perante  a  possibilidade  do  nada.

O  raciocínio  não  se  intimida  diante  de  excelsos  segredos,
A  sapiência  humana  é  matuta  para  desvendar  tais  novelos,
Pois  o  que  transcende  o  conhecimento  fica  sem  resposta...

O  mar  revolto  joga  as  ondas  contra  as  pedras,
As  incertezas  apenas  são  juízos  ou  pseudo  quimeras,
Melhor,  então,  estar  do  que  ser,  assim  a  loucura  não  encosta!

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