Há  tempos  não 
olhava  minha  folhinha
E  a  saudade 
de  mim  afastou-se, 
andou  distante...
De  repente  um 
número  X  caiu 
do  instante
E  lembrei  que 
a  solidão  caminhava 
sozinha...
Que  egoísmo!  Pensei... Saudade  e 
solidão  são  irmãs,
Não  devo  deixá-las 
adjacentes  do  meu 
ninho,
Elas  são  eternas 
companheiras,  choram  baixinho
E  ainda  me 
adubam  quando  recito 
preces  cristãs! 
Peguei  carona  nos 
ventos  para  que 
flutuassem  no  ar,
Então  criaram  asas  e  logo  aprenderam  a  voar
Levando  bem  longe 
meu  deserto  e 
minha  nostalgia...
Anos  depois,  meu 
corpo  envelhecido,  precisou 
de  bengala.
Meus  cabelos  grisalhos 
davam-me  uma  aparência 
de  gala
E  foi  aí  que  entendi:  
solidão  é  ilusão; 
saudade,  fantasia!
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