Minha alma chora
E meu coração
está sorrindo...
Fogueira de ilusões
no dia findo
A suspirar nos
andaimes da aurora...
Crepúsculo
íntimo que me devora
De incertezas o
verde dos meus
campos,
Terra roxa sombreada
pela luz de
pirilampos
Em que o
tempo me mastiga
cansadas horas.
Lágrimas são afluentes
de minhas serras
Que escorrem pelos
labirintos da espera
Sem semearem sementes
no solo seco...
Na aridez de
um chão de
rachaduras
Dilúvio de dores
cobrem oásis de aventuras
Tapeando
sentimentos de ignóbeis
estercos!
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