Da areia mansa
do agreste
Contemplo
reduzido espaço de
mata fechada,
Estrondosa
timidez paira em
minha boca cansada
E o olhar
se envergonha com
o balouçar dos
ciprestes.
Paisagem
apócrifa denuncia hediondo
desmatamento
Que a mão
humana devora a
título de progresso,
Em terrível palidez
pranteio e confesso
Que o homem
desbota em insensatez
seu sentimento.
Aves gorjeiam e gritam sua
tristeza nos ares,
Mamíferos brigam
entre si pela
deficiência dos lares
E animais rasteiros
não escondem sua
irritação...
Com a escassez
de água desvenda-se
a morte prematura
E as enxurradas
invadem as cidades
em ritmo de
aventura
Demolindo e destroçando
o sonho de
cada ambição!
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