sábado, 12 de outubro de 2013

Burburinho

(  Letra  de  Música  )

Na  corrida  contra  o  tempo
Debaixo  do  braço  carrego  minha  viola,
Vou  cantar  a  vida  nos  botequins                                          REFRÃO
E  dissipar  as  mazelas  que  há  em  mim.

Mormaço  infernal,  céu  nublado...
Flores  murchas  sem  a  água  do  orvalho
No  calor  que  maltrata  o  transeunte  infeliz
Que  silencia  sua  tristeza  e  nada  diz
Para  não  conturbar  seu  dia  de  trabalho.

Na  corrida  contra  o  tempo
Debaixo  do  braço  carrego  minha  viola,
Vou  cantar  a  vida  nos  botequins                                         REFRÃO
E  dissipar  as  mazelas  que  há  em  mim.

O  suor  do  corpo  é  a  alma  que  chora,
Dedilhando  acordes  inspiro  minha  viola
A  falar  de  amor  na  temperatura  quente
E  a  noite  chega  quando  não  há  mais  gente,
Pelas  esquinas  das  ruas  dormiu  a  esmola
E  nas  calçadas  crianças  adormecem  indiferentes.

Na  corrida  contra  o  tempo
Debaixo  do  braço  carrego  minha  viola,
Vou  cantar  a  vida  nos  botequins                                        REFRÃO
E  dissipar  as  mazelas  que  há  em  mim.

Assim  é  o  burburinho  da  cidade  grande,
Noutro  dia  que  amanhece  tudo  fica  como  antes:
Trânsito,  fome,  sede,  nada   tem  solução
E  o  poeta  pranteia  com  as  palavras  do  coração.

Na  corrida  contra  o  tempo
Debaixo  do  braço  carrego  minha  viola,
Vou  cantar  a  vida  nos  botequins                                       REFRÃO

E  dissipar  as  mazelas  que  há  em  mim.

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