Não  estarei  aqui 
quando  o  inverno 
chegar...
Lembranças, 
eu  as  terei 
sempre  comigo,
Em  orvalhos  de 
saudade  solidão  é 
abrigo
Como  o  olhar 
que  vara  túneis 
do  tempo
Em  seu  indiscreto 
caminhar...
A  chuva  cairá 
e  semeará  a 
terra  seca,
Sentimento 
profundo  que  for 
adubado  brotará
E  mesmo  entre 
torvelinhos  de  enchentes 
transformará
O  coração  cético 
que  do  amor 
perdeu  a  etiqueta...
Em  cada  gota 
que  desabar  que 
se  proclame
A  metamorfose  que  se
operará  em  todos 
os  vexames
Para  o  que 
for  sedentário  possa 
ganhar  vida...
Que  na  primavera 
sonhos  sejam  flores 
do  campo,
Que  os  pássaros 
possam  entoar  maviosos 
cantos
Para 
felicitar  a  natureza 
sempre  tão  agredida!
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