sábado, 19 de outubro de 2013

UM PAPO COM OS PERSONAGENS PRINCIPAIS DE - OS GÊMEOS - FICÇÃO -

Um papo com os personagens principais
de OS GÊMEOS - FICÇÃO -

Passados os momentos fascinantes desta história maravilhosa, recebo em meu íntimo uma inesperada visita: as de Victor Fernandes e Leonardo Henrique.

- Ivan Melo, durante todo o transcorrer da narrativa, uma coisa que ficou bem evidente foram os instantes de surpresa. Então, eu e Léo, resolvemos vir assim, sem que você nos esperasse. Disse Victor.
- Pois é – continuou Leonardo Henrique - já que você nos deu vida, agora se prepare porque não vamos mais deixar você em paz.
- Mas vocês não ficaram satisfeitos com o quê eu criei em suas vidas? Indaguei.
- Sim, ficamos - respondeu Victor - porém queremos muito mais, muito mais...
- Querem o quê exatamente? - Interroguei.
- Ah, afirmou Leonardo Henrique - não queremos parar por aí. Desejamos que você dê sequência à história... 
- Muito bem, Léo - prosseguiu Victor Fernandes - nós não somos anjos para vivermos em contemplação, pois, há bastantes coisas para serem mostradas sobre nós...
- Hum! Fiz um muxoxo - eu já coloquei no último capítulo que se tratava do epílogo, não há como reverter. - Disse-lhes.
- Não precisa você reverter - ponderou Leonardo Henrique - inicie uma outra história, dê outro título, no entanto é importante que se mostre as nossas vidas depois de tudo aquilo.
- Muito bem, Léo - apoiou Victor - É disso que precisamos. Você não pode nos jogar nos becos do esquecimento. Nós nos tornamos importantes para você... ou não?
- Vocês me confundem! Eu não deveria tê-los criado - dá-se a mão e querem logo os pés... Brinquei.
Caíram na gargalhada.
- Tenha a certeza de uma coisa - Ivan Oliveira Melo - nós não queremos apenas suas mãos e seus pés... desejamos você por inteiro, especialmente sua criatividade e continuou - Victor aí é testemunha e, se eu falar mentiras, repreenda-me, Victor.
- Está bem. - Concordou Victor.
E Leonardo continuou.
- Como gêmeos que somos, nós nos amamos profundamente. Amamos nossas namoradas, porém é a você a quem entregamos nosso amor maior. Sem você, nada somos. É como se você fosse nosso Deus. E, habitando em seu íntimo, sentimos igualmente o quanto você nos ama...
- Isto é verdade. – Consenti.
- Portanto, sequenciou Léo - não nos abandone. Leve-nos avante, porque há uma infinidade de fatos e acontecimentos sobre nós que você precisa relatar. Por favor! 
Pensei, pensei e cheguei a uma conclusão.
- Está bem, vocês venceram, todavia deixem-me também criar outros personagens, outras histórias... Prometo voltar com vocês tão logo me seja possível.
- Assim que se fala - retrucou Victor Fernandes - por enquanto vamos deixar você em paz, já tivemos aqui o que gostaríamos de ter ouvido, concorda Leonardo?
- Exatamente e estou feliz!
- Eu, idem. – Comentou Victor.
- Só que antes de encerrarmos esta conversa, gostaria que vocês me tirassem uma dúvida. – Completei.
- Sim, pois não! Disse Victor. - Qual é?
- Eu consegui fazê-los mesmo exatamente iguais? - Questionei.
Eles me olharam desconfiados, piscaram os olhos um para o outro e riram demais, até choraram de tanto rir. 
- Em todos os sentidos. – Respondeu Victor - já nos pesquisamos e nos comparamos em todos os detalhes. Você positivamente conseguiu seu intento: somos dois em um só!
- Maravilha! Então muito obrigado pela visita e até breve, sapecas!
- Até, disse Leonardo Henrique - eu te amo muito, meu criador!
- Tchau - prosseguiu Victor Fernandes - eu igualmente te amo demais!
- Até, amigos, eu os amo muito, também.
E partiram para as entranhas do meu ser.

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