Escrevi minha vida
com giz...
É que ela
se apaga inexoravelmente
Deixando-me a desvendar
batentes
Que me levem
a ser feliz...
Em degraus escuros
dobro joelhos
Buscando
vencer ladrilhos de
escadas,
Minha face sua
e minha pele
surrada
Esconde-me as rugas
diante do espelho.
Meus olhos vesgos
alheios ao tempo
Só enxergam dureza
no chão de
cimento
E uma paisagem alegórica
agora vazia...
No grisalho dos
meus raros cabelos
A velhice rachou
a limpidez do
espelho
E jamais vivi
a vida que
tanto queria!
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