Amo as coisas
mais simples,
Troco uma loira
gelada por um
copo de suco,
Mas me permito
ser exigente na
música que escuto
E leituras esdrúxulas
prendo-as no ringue.
Amar à simplicidade
não é acobertar
as porcarias
Que pululam em
redor de uma
sociedade alienada,
Chocam-me
melodias que trafegam
pelas estradas
Assassinando
a música e
violentando a poesia.
Já que tudo
é greve, que as notas musicais
façam rebelião
E as palavras
se recusem ser
escritas pela mão
Que deforma a
beleza da linguagem
e têm conteúdo
piegas...
Exija-se
respeito ao que se proclame
ser arte,
Copular
vocábulos com pseudo
melodias é deixar
ejacular-se
Uma
promiscuidade que deixa
o belo às
cegas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.