Talvez eu não seja
do meu ar
o oxigênio
Nem da atmosfera
substância de nitrogênio,
Mas sou peregrino
ambulante do universo
Que ora cai, ora levanta,
sem ser gênio...
Talvez eu não
seja da minha
estrada o guia
Nem o poema
de cuja leitura
tem-se nostalgia,
Mas um colecionador
de letras em
cada verso
Que sonha, sorri,
chora... que fantasia!
Talvez, da paixão,
eu não seja
o fogo que
arde,
Mas sou a
palavra que queima,
sou uma arte
Que tempera sentimentos
em busca do
belo...
Talvez de mim
mesmo não seja
a própria vida,
Mas sou do meu
íntimo
mão amiga e
inimiga,
Causador dos sucessos
e verdugo dos
meus flagelos!
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